Ao me contactar diariamente com empresários, executivos e profissionais especializados, sempre encontrei, e encontro, motivação para acompanhar suas carreiras. O estímulo e a busca, por comportamentos positivos, sempre foram o propósito. Um olhar para a vida com foco na realidade emocional.
Neste momento de fortes mudanças, disrupções e a presença constante da crescente imprevisibilidade, novas rotas são exigidas
Várias outras competências que, na maioria das vezes, caladas pelo frenesi do resultado, vieram à tona e são determinantes para prosperar, obter sucesso e bem-estar no universo dos negócios.
A força reside no controle emocional espontâneo e eficaz por meio da aceitação e leitura positiva de novos comportamentos que proveem recursos para realizar o potencial pessoal.
Líderes, que têm inteligência emocional, conseguem lidar com as pressões do dia a dia, mantendo seus autocontroles e estabilizando suas equipes. O controle de suas emoções, faz com que transmitam confiança para times de trabalho. Possuem empatia, escuta ativa e avaliam o impacto de suas decisões.
Segundo Daniel Goleman, escritor, PhD e autor de várias obras sobre o tema a inteligência emocional (IE) é:
“[…] capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos.” (GOLEMAN, 1998, p. 337).
- autoconhecimento emocional – reconhecer as próprias emoções e sentimentos quando ocorrem;
- controle emocional – lidar com os próprios sentimentos, adequando-os a cada situação vivida;
- automotivação – dirigir as emoções a serviço de um objetivo ou realização pessoal;
- reconhecimento de emoções em outras pessoas – reconhecer emoções no outro e empatia de sentimentos;
- habilidade em relacionamentos interpessoais – interação com outros indivíduos utilizando competências sociais.
O autoconhecimento (e reconhecimento) das próprias emoções, é o primeiro passo para entender “como” o nosso corpo e a nossa mente reagem às situações as quais somos expostos.
Líderes com inteligência emocional são capazes de reconhecer suas emoções à medida em que elas acontecem.
A ampliação e a maleabilidade da percepção, proporcionadas pelo autodesenvolvimento consciente, tornarão claro o conceito de que as velhas maneiras de fazer as coisas já não funcionam há muito tempo.
A capacidade de transitar e decidir em mercados que se movem, velozmente, nos altos e baixos da economia, exigem pessoas que se prepararam para interagir em condições mais favoráveis ao transformar a crise em oportunidades de valor.
Pessoas que trazem a vantagem de sentir e adequar suas próprias emoções ao internalizar a capacidade de ver, além do escopo aprendido.
A velha certeza já não existe há muito tempo. A arte é agir e prosperar na mudança, independente da origem e natureza do desafio.
HÁ! Não raras vezes, existe a necessidade de respostas, ainda que apenas no sentido de justificativas.
Entretanto, o que importa é que as pessoas tomem, visceralmente, consciência que seu estado emocional interfere na maneira de perceber situações, sendo este o primeiro passo para a busca de mudanças.
Deste modo, outros chamados se anunciam e nos levam à reflexão para uma nova construção.
O autoconhecimento com efetividade. Meu mundo, minhas competências, meu trabalho, minha performance, minhas conquistas, minha VISÃO, minha FELICIDADE, meu INSUCESSO, meu DESPREPARO.
O bom funcionamento emocional é resultante de todos estes fatores dentro de um sistema único, harmônico e equilibrado. Lembrando sempre que o estresse se inicia na pessoa.
Assim, com a capacidade adquirida pela absorção das competências duráveis e essenciais advindas do autoconhecimento, sustentado pela Inteligência Emocional, o momento é de recarregar os motores e agir em situações caóticas com incontestável sensação de conforto.
Quando você flui melhor tudo conspira a seu favor.
BIBLIOGRAFIA
GOLEMAN, D. Inteligência emocional: a teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente. Rio de Janeiro: Objetiva, 1998.
Efigênia Wend – CEO Upside Group