Líderes e membros de equipes vitoriosas conseguem desafiar padrões, ultrapassar limites, construir bases de valores sustentáveis, possuir um aprendizado e a reinvenção através de novas experiências.
A chave é o conhecimento e a prática do valor das Relações Humanas, uma vez que a transformação digital não é sobre tecnologia, mas, sim, sobre uma nova maneira de fazer negócios e de abordar modelos corporativos.
A proposta deste artigo é a possibilidade de novos arranjos, mais arejados, mais simples, mais inteligentes e que favoreçam a expressão e a competitividade na arte do trabalho em EQUIPE.
O assunto é dirigido aos profissionais e times reconhecidos por vivenciar a maratona dos “diferenciados”, daqueles que estão abertos a novos lugares e papéis, prontos a responder por novas e mutáveis demandas.
A pauta é clara! Na arena corporativa é preciso estar “paranoico”, ou seja, é preciso reconhecer sempre a força dos que competem com VOCÊ. É necessário ter a disposição e a disponibilidade para a desconstrução em uma metamorfose contínua sob a máxima de, MUDE! ANTES QUE ALGUÉM O FAÇA!
Deve-se praticar a premissa básica de entrar em uma empreitada para ganhar, tendo como rota, em seu dia a dia, a clareza, a motivação e o entusiasmo. Tenha sempre um plano “B” e a visão dos que fazem acontecer. Tais atitudes são exitosas.
Percebe-se, entretanto, um hiato entre os exitosos e aqueles que travam uma guerra interminável sem sucesso consigo e, posteriormente, com os seus liderados, com seus líderes, com o mundo corporativo e com o mundo dos negócios.
Tornou-se imprescindível a percepção das muitas variáveis e influências causadas pelo processo da gestão de times de valor. A tônica encontra-se no autoconhecimento, na autoexpressão, na administração saudável do estresse e na maneira como cada um trabalha com vulnerabilidades & oportunidades, que são faces de um mesmo desafio. Todos estes canais são complexos e não são analisados de forma reducionista. É vital considerar os determinantes pessoais, a força e o estilo do líder e de grupos enquanto equipes.
Associado a toda esta equação está o movimento de um mundo que mudou há muito tempo e que continua a nos levar, freneticamente, para um futuro que já chegou, ou seja, INOVAÇÃO E ADAPTAÇÃO.
Novos códigos e exigências atropelam a bela trajetória desenhada por resultados assertivos e metas cumpridas. A realidade é que tudo ficou no rascunho. Nada nos é garantido!
Os que insistem em continuar órfãos da mudança têm como principal missão apurar a autopercepção que, muitas vezes, fica distorcida frente a intempéries. A crença irreal de que são competitivos, ou a síndrome do sucesso que os transporta para uma temporada sem novos paradigmas, ao encontro das soluções, precisa rapidamente ser vencida.
Ninguém, ou empresa alguma, estão blindados por mais competentes e comprometidos que forem e/ou acreditarem que ainda sejam. Os êxitos do passado não asseguram, absolutamente, nada!
Extensos degraus hierárquicos e complexidades processuais significam a falta de decisões ágeis e o insucesso. Tais ações, resultam em perda de foco, perda de mercado e a perda de lideranças inspiradoras de pessoas.
A retomada é engajar, ainda mais, executivos e membros de times de valor aos negócios, identificando novos líderes para um mundo mais complexo.
Efigênia Wend – CEO Upside Group