Melhor você se acostumar com este nome: Economia Compartilhada.
Ele já provou que é uma tendência irreversível, disposta a superar todas as ameaças, inclusive as físicas, como ainda sofrem os elegantes e educados motoristas e até os clientes do Uber.
Os agressores não aceitam novas e melhores formas de atender novas demandas de clientes mais exigentes e também mais conscientes da importância de criar valor com recursos compartilhados.
O Uber, criado em 2009, acaba de receber reforços de investidores que injetaram de US$ 2,1 bilhões, o que eleva o valor da empresa para impressionantes US$ 62,5 bilhões. Sem ter um único carro e nem fábricas, a empresa vale mais que as centenárias Ford e GM. Ela tem à sua disposição uma frota de 400 mil veículos, só nos Estados Unidos.
Não adianta você dizer que “minha empresa está imune à esta tendência pois não atua em transporte e nem em hospedagem”, pensando que assim não será ameaçada pelos Ubers e AirBnbs que se multiplicam com a aceitação do conceito e com o avanço da tecnologia mobile.
Outros setores já foram invadidos pela novidade. Por exemplo, se você quiser ver um filme no celular, notebook ou na TV, a Netflix tem a solução, sem você precisar pagar para alugar filmes: basta fazer uma assinatura mensal e ver na hora que quiser, quantos filmes tiver vontade de ver.
Se você quiser viver uma experiência diferente, como a de almoçar ou jantar na casa de um desconhecido, que preparou tudo sob medida para você, o Dinner tem a solução.
Já o Tripda é o aplicativo que procura as melhores caronas, para sua comodidade e para reduzir o custo de seu deslocamento, sem você ter que tirar o seu carro da garagem. Vagas nas cidades estão em extinção…
Robin Chase, a autora do excelente livro Economia Compartilhada, recém-publicado pela HSM Editora, também é fundadora da Zipcar e da Buzzcar, que foram as pioneiras no uso deste conceito, inovando radicalmente no setor de transportes.
Nossa recomendação é simples:
Reúna sua equipe e usem a sem restrições a imaginação, para antecipar o que a Economia Compartilhada poderá mudar na forma de atender as necessidades dos seus clientes.
Depois decidam se a sua empresa vai esperar acontecer e conviver com as consequências (positivas e negativas), ou se será proativa e fará acontecer, com muito mais controle sobre as ameaças e oportunidades, que certamente virão com as mudanças provocadas pelo novo conceito.
Novamente, a escolha é sua, como também será sua a responsabilidade por ela.